Governo recua e retira repórter da Folha de grupo de trabalho sobre discurso de ódio
O Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Silvio Almeida (foto), refez nesta sexta-feira (24) o grupo de trabalho que a pasta irá coordenar a respeito de "estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo"...
O Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Silvio Almeida (foto), refez nesta sexta-feira (24) o grupo de trabalho que a pasta irá coordenar a respeito de “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo”. A equipe foi anunciada na quarta-feira (22), e chamou a atenção por ter Felipe Neto como um dos participantes.
A lista original, de 24 nomes, agora terá 22 participantes convidados. A jornalista Patrícia Campos Mello e a professora Rosane da Silva Borges foram excluídas na nova lista.
Patrícia Campos Mello é repórter da Folha de S. Paulo e revelou em 2019 um esquema de disparo de mensagens em massa que teria supostamente contribuído para a eleição de Jair Bolsonaro. Desde então, ela tem sido alvo de ataques por militantes bolsonaristas. Apesar de não fazer mais parte do GT, ela deve atuar como “consultora informal”.
O GT será coordenado por Manuela D’Ávila, que foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad em 2018. O colegiado terá o jurista Camilo Onoda Caldas como relator.
Além deles, o grupo ainda conta com a presença de estudiosos do tema, como as antropólogas Rosana Pinheiro-Machado e Isabela Kalil, o psicanalista Christian Dunker e o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal.
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