Crusoé: “A lei petista”
Ataques coordenados e virulentos ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxeram à tona uma conhecida tática petista, a de fritar publicamente os seus desafetos até inviabilizá-los politicamente, lembra a Crusoé...
Ataques coordenados e virulentos ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxeram à tona uma conhecida tática petista, a de fritar publicamente os seus desafetos até inviabilizá-los politicamente, lembra a Crusoé.
“A senha para a ação foi dada por Lula, no dia 18 de janeiro, quando o presidente criticou a taxa de juros, que segundo ele estaria muito alta, sem justificativa para tanto. Desde então, membros do PT, de partidos secundários e de milícias digitais passaram a questionar não apenas a integridade de Roberto Campos Neto, como também a autonomia do Banco Central. Outros disparos foram realizados contra a privatização da Eletrobras, a reforma trabalhista e até o aplicativo Uber, numa demonstração de que o novo governo petista está disposto a retroceder na economia em diversas áreas, abalando algumas de suas instituições que lhe garantem a estabilidade.”
“A intenção dos petistas foi questionada por economistas, pela imprensa e por ex-integrantes de governos petistas, incluindo o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Mas a barreira definitiva que deverá proteger a economia está sendo erguida pelo Congresso. Ao longo desta semana, líderes da Câmara e do Senado deram diversos recados ao PT, ratificando que conquistas do passado serão mantidas, como a reforma trabalhista, a autonomia do Banco Central ou o processo de privatização de algumas estatais.”
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