Fake: Banco Central não deu um pio sobre Bolsonaro
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o colunista Kennedy Alencar desinformam sobre a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central...
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o colunista Kennedy Alencar desinformam sobre a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central.
Gleisi disse que “o Banco Central não deu um pio sobre as façanhas orçamentárias de Bolsonaro para se reeleger”. O jornalista reverberou a mensagem, dizendo que o BC “não deu um pio” quando Jair Bolsonaro “fez farra fiscal para tentar se reeleger”, em referência às medidas eleitoreiras do ex-presidente, como a PEC Kamikaze, que criou um rombo de R$ 40 bilhões.
“Com Lula, vira leão em um mês de governo e quer que presidente se cale. BC é independente do governo, mas não é do mercado. Imprensa faz jogo do BC e não debate taxa de juros”, acrescentou o colunista.
Isso é mentira.
O Comitê de Política Monetária (Copom) emitiu um alerta na ata da sua primeira reunião de 2022, divulgada em fevereiro, quando a PEC Kamikaze ainda tramitava no Congresso como duas propostas distintas chamadas.
Na primeira ata daquele ano, o comitê afirmou que “mesmo políticas fiscais que tenham efeitos baixistas sobre a inflação no curto prazo podem causar deterioração nos prêmios de risco, aumento das expectativas de inflação e, consequentemente, um efeito altista na inflação prospectiva“.
O Copom também decidiu, na ocasião, elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, de 9,25% para 10,75% ao ano, o maior patamar desde maio de 2017.
A taxa Selic começou o governo Bolsonaro a 6,5% ao ano, caiu para 2% em 2020, durante a pandemia de Covid-19 e, a partir de março de 2021, subiu até chegar aos atuais 13,75%, em junho de 2022. Veja o histórico.
Entenda a classificação:
Real: notícias e informações quem podem ser verificadas com documentos ou dados concretos e ostensivos
Fake: notícias ou informações, normalmente inventadas, que não correspondem a fatos e dados conhecidos
Alerta: notícias ou informações com conteúdo parcialmente verdadeiro, mas normalmente manipulado, ou sem possibilidade de comprovação por dados concretos
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