Os investidores nacionais estarão atentos ao números da pressão sobre os preços em janeiro. O consenso de mercado aponta para uma desaceleração da inflação oficial no mês, que passaria de 0,62% em dezembro para 0,56%. Apesar disso, a leitura anual deve interromper a sequência de seis meses consecutivos de queda para voltar a acelerar, passando de 5,79% para 5,81%.

Os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) serão divulgados às 9h e podem desviar o foco do debate sobre os juros para o desenvolvimento da economia real. No entanto, o noticiário recente indica que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deve continuar a ser alvo frequente por aliados de Lula.

Nos Estados Unidos, a atenção está voltada para a divulgação dos pedidos iniciais de seguro-desemprego. O número é mais um a ser considerado para entender a dinâmica do mercado de trabalho norte-americano, após dados fortes de geração de postos na semana passada. O aquecimento do setor levou o mercado a reprecificar o fim do ciclo de alta nas taxas de juros por lá acima de 5% a.a..

No campo das commodities, o minério de ferro subiu 2,04% na primeira parte da sessão em Singapura, cotado a US$ 123,85 a tonelada. o petróleo também operava em alta (+0,21%), às 7h36, negociado a US$ 85,28 o barril tipo Brent.