Novo chefe da PRF diz que corporação foi “maculada”
O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Oliveira (foto), tomou posse nesta quarta-feira (8) dizendo que a reputação da corporação foi "maculada" por "atos isolados, alguns abomináveis", e afirmando que a PRF não tem partido...
O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Oliveira (foto), tomou posse nesta quarta-feira (8) dizendo que a reputação da corporação foi “maculada” por “atos isolados, alguns abomináveis”, e afirmando que a PRF não tem partido.
No ano passado, três policiais rodoviários federais foram presos em Sergipe após asfixiar com gás dentro de uma viatura Genivaldo Santos, de 38 anos, que circulava de moto sem usar capacete; eles serão julgados pelo Tribunal do Júri.
“Nos últimos anos, atos isolados, alguns abomináveis, lançaram sobre a PRF o véu da desconfiança. A reputação lapidada ao longo de décadas, de repente, se viu atingida e maculada”, declarou Oliveira. Questionado por jornalistas, o novo diretor-geral afirmou que “abominável” é todo ato em que houver “excesso de força desnecessário”.
Oliveira lembrou ainda o aniversário de um mês da invasão bolsonarista aos prédios dos três Poderes em Brasília e disse que a PRF, “como órgão de Estado, não tem partido e não irá pactuar com qualquer investida contra a democracia”.
O novo diretor-geral evitou falar das apurações internas sobre seu antecessor, o bolsonarista Silvinei Marques, que pediu voto no agora ex-presidente. Mas acrescentou que, no “caso mais grave”, a investigação pode acarretar até perda da aposentadoria.
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