Investidores digerem a disputa entre Lula e BC
Mercados internacionais devem continuar a reagir à fala de Jerome Powell, presidente do FED ontem, indicando que os Estados Unidos podem ter juros mais altos que o antecipado para este ano, em função de um mercado de trabalho ainda muito aquecido...
Mercados internacionais devem continuar a reagir à fala de Jerome Powell, presidente do FED ontem, indicando que os Estados Unidos podem ter juros mais altos que o antecipado para este ano, em função de um mercado de trabalho ainda muito aquecido.
Agora pela manhã, bolsas europeias operavam no positivo, em adequação às altas nos Estados Unidos ontem e resultados corporativos melhores que o esperado. Os futuros de Wall Street apontam para sessão de correção após a forte volatilidade de ontem.
No campo das commodities, o minério de ferro fechou primeira parte da sessão em Singapura com alta de 0,49%, aos US$ 121,55 a tonelada. O petróleo tipo Brent também está sendo negociado em alta (0,80%), a US$ 84,37.
Por aqui, com agenda econômica esvaziado, os investidores devem avaliar os possíveis desdobramentos para o embate entre Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após aceno da autoridade monetária em direção à pacificação política. A ata do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada na manhã de terça-feira, trouxe duas menções aos esforços do Ministério da Fazenda para restaurar o equilíbrio fiscal nacional.
O documento foi definido como “mais amigável” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apesar disso, a divulgação, na tarde de ontem, de novas críticas de Lula contra a independência da autarquia e contra o atual patamar da taxa de juros preocuparam o mercado. Vale lembrar, no entanto, que as declarações foram dadas durante café da manhã do petista com um grupo de jornalistas convidados.
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