Apesar de ataques de Lula ao BC, ativos terminam o dia estáveis
Os novos ataques do governo à independência do Banco Central e ao atual nível da taxa Selic repercutiram entre os investidores. As falas de Lula, na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante no BNDES no fim da manhã, tiveram impacto negativo nos ativos nacionais...
Os novos ataques do governo à independência do Banco Central e ao atual nível da taxa Selic repercutiram entre os investidores. As falas de Lula, na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante no BNDES no fim da manhã, tiveram impacto negativo nos ativos nacionais. As declarações levaram juros futuros ainda mais pra cima e o dólar a R$ 5,21. Durante a tarde, no entanto, relatos de fluxo estrangeiro melhoraram o humor nos mercados.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em leve alta de 0,18%, aos 108,7 mil pontos, após passar a maior parte da sessão em queda. Do lado negativo, a Vale foi a maior contribuição, acompanhando a queda nos preços do minério de ferro. Na ponta positiva, a Petrobras e outras empresas de energia garantiram o fechamento em alta.
No câmbio, o dólar reduziu a escalada nas duas últimas horas de negociação e fechou com ganho de 0,35% contra o real, cotado a R$ 5,15, longe da máxima, quando acumulava valorização de mais de 1,5%.
A curva de juros também seguiu a mesma dinâmica. Até a metade da tarde, os juros futuros ainda indicavam alta em todos os vértices. Para se ter uma ideia, os vencimento mais curtos chegaram a precificar mais de 14%. Nas últimas horas da sessão, no entanto, as taxas se descolaram do mau humor externo e do receio com as declarações de Lula e encerraram as negociações me baixa para os vencimentos intermediários e longos.
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