Bovespa sobe, juros caem e dólar recua a patamares de novembro
Os investidores estão procurando uma explicação para a valorização dos ativos nacionais no dia de hoje. Boa parte do mercado aposta que a entrada de dinheiro estrangeiro é a resposta....
Os investidores estão procurando uma explicação para a valorização dos ativos nacionais no dia de hoje. Boa parte do mercado aposta que a entrada de dinheiro estrangeiro é a resposta. O movimento se daria em função de uma percepção de que o diferencial de juros entre o Brasil e os países desenvolvidos estaria muito grande se considerada a perspectiva de que os Estados Unidos podem não avançar tanto mais nas taxas.
Tese correta ou não, o fato é que o dólar voltou a níveis registrados no início de novembro – quando boa parte do mercado ainda acreditava que o presidente Lula abandonaria o discurso populista e se concentraria em promover um política econômica parecida com a praticada no início dos anos 2000. Hoje, a moeda americana se desvalorizou em mais de 1% e fechou valendo R$ 5,08, o que colocou o real entre as melhores performances do mundo contra o dólar no dia.
Os juros futuros acompanharam o movimento e as taxas cederam para todos os vencimentos. Aqui, no entanto, ainda há um caminho bastante grande para percorrer para voltar à lua de mel com o novo governo. A diferença entre as expectativas no 4 de novembro e agora ainda chegam a registrar juros até 150 pontos-base abaixo dos atuais.
O Ibovespa também seguiu o otimismo do mercado e fechou em alta de mais de 1%, acima dos 114 mil pontos, puxado pela gigante mineradora Vale. Na ponta negativa, destaque para o banco Bradesco , uma das instituições financeiras mais atingidas pela recuperação judicial da Americanas.
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