Mercado dá voto de confiança a Haddad e ativos avançam
As declarações de que o Brasil deve conhecer a nova proposta de arcabouço fiscal e da reforma tributária até abril animou os investidores na sessão de ontem e deve continuar a repercutir positivamente sobre os ativos brasileiros hoje...
As declarações de que o Brasil deve conhecer a nova proposta de arcabouço fiscal e da reforma tributária até abril animou os investidores na sessão de ontem e deve continuar a repercutir positivamente sobre os ativos brasileiros hoje.
O que pode atrapalhar o bom humor, além é claro de falas políticas no sentido contrário, são as notícias de que o governo estuda apresentar um substitutivo à Lei das Estatais com o objetivo de acomodar aliados em conselhos de empresas públicas. A medida também eliminaria o desgaste com a possível contestação dos nomes de Aloisio Mercadante, para o BNDES, e Jean Paul Prates, para a Petrobras.
Além disso, o presidente Lula tem encontro com sindicato hoje, quando deve ouvir novos pedidos de aumento do salário mínimo. O impacto às contas públicas do reajuste adicional (que está sendo estudado pelo governo) é estimado em mais de R$ 15 bilhões, de acordo com as contas feitas pela economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória. Como o aumento impacta diretamente as expectativas de inflação, a discussão tende a mexer com os juros futuros.
No exterior, a alta das commodities em função do otimismo com a reabertura chinesa têm ajudado as moedas emergentes. Ontem o real registrou a melhor performance no grupo. Além disso, o cenário favorece também ações de exportadoras listadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) .
Agora pela manhã, o minério de ferro fechou a primeira sessão em Singapura em alta de 1,21%, negociado a US$ 122,05 a tonelada. O petróleo tipo Brent também opera com ganhos (+1,63%), a US$ 87,32 o barril.
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