Entre os que saem do acampamento de SP, rancor com a imprensa e militares
O principal acampamento com bolsonaristas em São Paulo, que ocupava os cerca de 300 metros de uma rua entre a Assembleia Legislativa e o Comando Militar do Sudeste na capital paulista, está sendo desmobilizado durante esta segunda-feira (9)...
O principal acampamento com bolsonaristas em São Paulo, que ocupava os cerca de 300 metros de uma rua entre a Assembleia Legislativa e o Comando Militar do Sudeste na capital paulista, está sendo desmobilizado durante esta segunda-feira (9), atendendo a uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Entre os bolsonaristas que ainda permanecem no local, as críticas são direcionadas, quase que universalmente, ao ministro. Na fala de alguns deles, Moraes – que na mesma decisão afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) – era um ditador. Para outros mais exaltados, era o início do “Xandistão”. Lula era o segundo mais visado nos ataques
O rancor dos bolsonaristas com a imprensa ainda é bastante palpável – repórteres que acompanhavam o desmonte chegaram a ser ameaçados e cercados por algumas manifestantes. No entanto, o fim dos 71 dias de acampamento marcou também o rancor com a classe militares em geral. Um presente criticou, em vídeo, o que seria a inação das forças armadas; outro de saída disse que “faria o ‘L'” no túmulo dos militares.
O Exército pouco se envolveu na operação de dissolução do acampamento, que é comandada toda pela Polícia Militar. Atendendo a ordem de Tarcísio de Freitas, a PM paulista no entanto não irá atuar com violência na operação.
“A maneira como ela vai ser cumprida é que será o diferencial daqui de São Paulo: não é intenção das forças seguranças, é uma orientação do nosso governador, que seja feito de uma maneira pacífica”, disse Guilherme Derrite, o secretário de Segurança Pública.
Há outros 34 pontos no estado na mesma situação.
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