Anderson, um morto coadjuvante prestes a sumir na estatística
Anderson Pedro Gomes, o motorista assassinado juntamente com a vereadora Marielle Franco, tornou-se um morto coadjuvante prestes a sumir na estatística, assim como a esmagadora maioria dos 61.000 brasileiros vítimas de homicídio a cada ano...
Anderson Pedro Gomes, o motorista assassinado juntamente com a vereadora Marielle Franco, tornou-se um morto coadjuvante prestes a sumir na estatística, assim como a esmagadora maioria dos 61.000 brasileiros vítimas de homicídio a cada ano.
Anderson tinha 39 anos, vivia de bicos, amava um filho pequeno que nasceu com má formação e, como disse a sua viúva, Agatha Reis, não atuava em política.
“A revolta é claro que eu sinto, mas a gente acaba se acostumando. No final das contas, é mais um. É uma frase clichê, mas é isso”, disse Agatha.
É isso.
O Brasil foi moldado para que os brasileiros sejam coadjuvantes na vida e na morte.
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