Com Bolsa Família fora do teto por um ano, juros e dólar cedem
A confirmação de um acordo para reduzir o prazo da PEC da Gastança de dois para um ano ajudou os juros futuros a cederem na sessão e o real a fechar o dia com a melhor performance entre os emergentes, com o dólar cotado R$ 5,20 depois de recuar quase 2%. O Ibovespa ampliou a...
A confirmação de um acordo para reduzir o prazo da PEC da Gastança de dois para um ano ajudou os juros futuros a cederem na sessão e o real a fechar o dia com a melhor performance entre os emergentes, com o dólar cotado R$ 5,20 depois de recuar quase 2%.
O Ibovespa ampliou a alta de ontem e subiu mais 2,03% nesta terça-feira, encerrando a sessão próximo aos 107 mil pontos. Entre as 92 ações de empresas que compõem o indicador, apenas cinco encerraram o dia em baixa. O destaque do pregão ficou por contas dos papéis ligados a consumo discricionário.
Vale lembrar que a votação da PEC no Congresso Nacional está prevista para a noite de hoje. Apesar disso, os investidores nacionais operaram de olho no noticiário político e, praticamente, ignoraram o dia movimentado no exterior depois que o BoJ (Banco do Japão, na sigla em inglês) surpreendeu o mercado com um aumento do limite de juros para os títulos com vencimento em 10 anos. A medida fez com que juros futuros pelo mundo subissem, enquanto, por aqui, o DI cedeu até 40 pontos-base na parte intermediária da curva.
O dólar perdeu força contra as principais moedas do mundo, e o Iene japonês acumulou quase 4% de ganho sobre a moeda norte-americana. O Brasil seguiu o mercado mundial, mas o real que ficou logo atrás do Iene, com avanço de 1,84% contra o par americano, também foi impulsionado pelo otimismo com o cenário político local.
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