Alteração na Lei das Estatais faz Petrobras desabar mais de 10% no dia
A aprovação pela Câmara dos Deputados de uma alteração na principal norma de governança das estatais brasileiras ontem à noite fez os investidores se afastar das ações de empresas públicas federais quase que imediatamente....
A aprovação pela Câmara dos Deputados de uma alteração na principal norma de governança das estatais brasileiras ontem à noite fez os investidores se afastar das ações de empresas públicas federais quase que imediatamente.
A mudança, que ainda deve ser chancelada pelo Senado Federal, acaba com o impedimento legal à pretensão de Lula de colocar Aloisio Mercadante à frente do BNDES ou Jean Paul Prates, na Petrobras. Ambos estariam em desconformidade com a norma, que exige quarentena de três anos para políticos envolvidos com campanha eleitoral ou cargos decisórios em partidos.
Às 13h55, as ações preferenciais da Petrobras negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) recuavam 10,08%, cotadas a R$ 20,98, em resposta à desconfiança com o futuro da governança da estatal sem a proteção da Lei das Estatais.. Desde o resultado das eleições presidenciais, a empresa perdeu mais de R$ 150 bilhões em valor de mercado.
Outra estatal negociada em bolsa, o Banco do Brasil também operavam em queda (-4,24%), cotados a R$ 30,52.
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