A “porta da frente” de armas e drogas
Em editorial, O Globo descreve em detalhes quatro grandes apreensões recentes de armas e drogas: no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; no Porto do Rio de Janeiro; na BR-116, em Seropédica, Região Metropolitana do Rio; e na BR-262, em Três Lagoas (MS). Com base nelas, o jornal conclui: "Fica evidente que contrabandistas e traficantes de drogas e armas...
Em editorial, O Globo descreve em detalhes quatro grandes apreensões recentes de armas e drogas: no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; no Porto do Rio de Janeiro; na BR-116, em Seropédica, Região Metropolitana do Rio; e na BR-262, em Três Lagoas (MS).
Com base nelas, o jornal conclui:
“Fica evidente que contrabandistas e traficantes de drogas e armas não têm qualquer pudor em usar portos, aeroportos e rotas principais, como as BRs, para transportar suas mercadorias. Talvez por apostarem na impunidade, no sucateamento das forças de segurança, na corrupção e nas dificuldades naturais de fiscalização num país de dimensões continentais.
O fato é que drogas, armas e muambas costumam entrar pela porta da frente. Lembre-se que 60 fuzis vindos de Miami, nos Estados Unidos, foram apreendidos, em junho do ano passado, em pleno Galeão. Estavam escondidos em aquecedores para piscinas. Segundo a própria polícia, outros carregamentos já tinham passado pelo local.
Portanto, deve-se fazer o óbvio: combater a corrupção, para evitar ‘vistas grossas’, e aumentar a fiscalização em portos, aeroportos, fronteiras e rodovias, porque é por aí que drogas e armas têm entrado para abastecer o tráfico. Pode não ser tarefa fácil, mas é possível. Afinal, quem procura acha. A maior prova são as últimas apreensões.”
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