PEC, Haddad e Bancos Centrais no radar esta semana
Investidores ainda aguardam os desdobramentos da indicação de Fernando Haddad ministro da Fazenda do próximo governo. A expectativa agora fica por conta de quem vai compor a parte técnica da equipe...
Investidores ainda aguardam os desdobramentos da indicação de Fernando Haddad ministro da Fazenda do próximo governo. A expectativa agora fica por conta de quem vai compor a parte técnica da equipe do novo comandante da economia nacional. Além disso, o mercado ainda aguarda a definição da PEC do Lula, que exclui cerca de R$ 200 bi do Teto de Gastos, na Câmara dos Deputados.
De acordo com declarações de Haddad, os primeiros nomes da equipe devem sair até amanhã (13/12). Para o senador Marcelo Castro, relator do Orçamento no Congresso Nacional, a PEC deve ser votada até quarta-feira pelos deputados e não deve sofrer alterações de mérito (o que obrigaria uma revisão do texto no Senado e, praticamente, inviabilizaria a aprovação da matéria ainda este ano).
Na agenda econômica nacional, o Copom divulga, nesta terça-feira, a ata do encontro realizado na semana passada e deve reforçar o alerta feito no comunicado divulgado no dia 7 de dezembro sobre a situação fiscal do Brasil. No dia seguinte, os investidores acompanham os números da prévia do PIB, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil). O consenso do mercado é que a economia nacional deve ter crescido 0,5% na comparação entre outubro e setembro deste ano, enquanto que na leitura anual o número aponte expansão de 4,20%.
No cenário internacional, a semana é de decisões de taxas de juros nos Estados Unidos na quarta-feira, além de Zona do Euro, BoE (Banco da Inglaterra) e México na quinta-feira. Todos deve aumentar o custo dos empréstimos nos encontros promovidos pelas autoridades monetárias.
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