Petrobras projeta futuro ‘nebuloso’, diz governo de transição
A equipe do gabinete de transição avalia que futuro é "um pouco nebuloso" para a Petrobras. Dados foram apresentados à imprensa sobre a estatal pelo grupo de trabalho de Minas e Energia da transição nesta quinta-feira (8)...
A equipe do gabinete de transição avalia que futuro é “um pouco nebuloso” para a Petrobras. Dados foram apresentados à imprensa sobre a estatal pelo grupo de trabalho de Minas e Energia da transição nesta quinta-feira (8).
“Podemos confirmar que a empresa diminuiu de tamanho em relação ao efeito multiplicador que ela tem na economia brasileira”, afirmou o senador Jean Paul Prates (PT-RN), membro do grupo técnico de Minas e Energia.
Segundo os números do grupo, a empresa – que movimentou 13% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 – reduziu a sua movimentação para menos de 4% do PIB.
Maurício Tolmasquim, que coordena o grupo, ainda enfatizou que é preciso incluir a transição energética no plano estratégico da Petrobras. “A maior parte das empresas passaram a ser empresas de energia, a Petrobras investe todos os recursos na exploração de petróleo por ser mais rentável”, disse.
“Você não pode colocar todos os ovos na mesma cesta, você tem que se preparar para um futuro que o petróleo vai ter um papel menor”, afirmou o coordenador do grupo ao mencionar investidores que não aceitam empresas sem metas de descabornização.
Um dos coordenadores do Gabinete de Transição, Aloízio Mercadante, ainda afirmou que o próximo governo investirá em maximização da capacidade de refino do petróleo, a fim de “abrasileirar” o preço do combustível no país. Além disso, conta com a atração de investimentos para diminuir a taxa de câmbio.
O grupo também avaliou que os órgãos de controle do setor, como Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Mineiração (ANM) e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), passam por “estados calamitosos e termos de finanças”.
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