Haddad decepciona e investidores elevam juros com incerteza persistente
A sexta-feira foi de mau humor nos mercados nacionais. A esperança dos investidores estava na fala do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em almoço de fim de ano com dirigentes do setor bancário nacional...
A sexta-feira foi de mau humor nos mercados nacionais. A esperança dos investidores estava na fala do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em almoço de fim de ano com dirigentes do setor bancário nacional. Mas o petista, que era um dos favoritos a ocupar a cadeira de ministro da Fazenda, fez um discurso de pouco conteúdo e não convenceu. O desempenho ruim abriu espaço para mais um nome nas apostas para a Fazenda.
A bolsa de valores acentuou a queda, fechou o dia em baixa de -2,55% e, praticamente, apagou a alta de ontem, fechando aos 108.976 pontos. Entre as ações das 92 empresas que compõem o índice Ibovespa, apenas a Companhia Siderúrgica Nacional encerrou o dia com ganhos.
Os juros futuros também sentiram a fala vazia de Haddad e acabaram a sessão subindo mais um vez, apesar de terem iniciado o dia em queda. As taxas dos contratos com vencimento em janeiro de 2025, por exemplo, chegaram a ceder 14 pontos base, mas fecharam o o dia em alta de 23 pontos base, aos 13,88% a.a.
As incertezas com o perfil de gastos a ser adotado pelo governo Lula e com a composição da equipe econômica do novo governo também afetou o câmbio. Mais uma vez, o dólar subiu contra o real enquanto caía contra as principais moedas do mundo, cotado a R$ 5,40 . Na semana, a moeda brasileira foi a quarta pior performance entre 21 moedas de países emergentes.
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