“Pacificação” redirecionada
Em entrevista ao Globo, o general Richard Fernandez Nunes, novo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, falou do redirecionamento do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas, que não impediu o recrudescimento da violência. "Vamos fortalecer as...
Em entrevista ao Globo, o general Richard Fernandez Nunes, novo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, falou do redirecionamento do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas, que não impediu o recrudescimento da violência.
“Vamos fortalecer as UPPs que têm relatórios positivos. Temos que consolidá-las e garantir que não haverá retrocesso. Como isso vai ser feito? É necessária uma ação política. Se os índices de criminalidade estão controlados, é o momento de atrair a atuação do poder público e de agências sociais. Faremos isso, por exemplo, na Vila Kennedy. Levaremos as ações sociais do Exército, com a participação de outras instituições.
As UPPs que têm possibilidade de melhoria com incremento da atuação policial serão reaparelhadas.
Já as unidades que tornariam contraproducente qualquer ação serão desativadas. Não vamos investir em algo que não dará resultado. Precisamos ter foco. Faremos ações que mostrem à sociedade que vamos quebrar essa tendência (de recrudescimento da violência), para que possa haver otimismo. E, a partir daí, realizaremos ações de reestruturação de longo prazo.”
A farsa do processo marqueteiro de “pacificação” implementado por Sérgio Cabral consistiu em espalhar pelas favelas contêineres de lata com policiais formados a toque de caixa para lidar com traficantes armados de fuzis.
Apesar do deslumbramento da imprensa amiga, tinha tudo para dar errado – e deu.
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