“Bandido armado que atirasse para cima ou contra a tropa podia ser abatido”
O Estadão entrevistou o general Roberto Jugurtha Câmara Senna, que comandou em 1994 as ações militares da Operação Rio – quando o governo federal intercedeu na segurança do estado com tropas das Forças Armadas. Atualmente...
O Estadão entrevistou o general Roberto Jugurtha Câmara Senna, que comandou em 1994 as ações militares da Operação Rio – quando o governo federal intercedeu na segurança do estado com tropas das Forças Armadas.
Atualmente na reserva, o militar de 77 anos comparou a ação de 24 anos atrás com a atual e defendeu maior liberdade de ação para os militares nas favelas.
“Por sugestão nossa, foi adotado pela Justiça um tipo de mandado de busca em que se designava um endereço específico acrescido de ‘e adjacências’. Isso permitia se visitar casa a casa na área de conflito. Muita arma foi encontrada não no domicílio do bandido, mas em casas de moradores que eram obrigados a guardar as armas dos bandidos.
As chamadas regras de engajamento para as tropas eram bem mais flexíveis, dando mais liberdade de revistar, identificar, buscar casa a casa e reagir aos confrontos. A população em sua grande maioria nas comunidades apoiava e colaborava com a tropa. Podíamos reagir aos tiros, nos confrontos, com maior liberdade de ação. Bandido armado que atirasse para cima ou contra a tropa podia ser abatido.”
Bons tempos.
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