Manifestantes se concentram em frente ao Exército e esperam relatório sobre ‘fraude’ eleitoral
Centenas de manifestantes estão concentrados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, à espera de um prometido relatório do Ministério da Defesa com supostos indícios de fraude nas eleições presidenciais deste ano...
Centenas de manifestantes estão concentrados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, à espera de um prometido relatório do Ministério da Defesa com supostos indícios de fraude nas eleições presidenciais deste ano.
“Amanhã, às 14h, vocês vão ganhar um presente. O seu nome estará nos livros de história”, afirmava, de forma incansável, um manifestante que preferiu não ser identificado no alto de um carro de som, no início da tarde de hoje.
O Antagonista acompanhou o ato realizado nesta segunda-feira. A manifestação foi convocada pelas redes sociais.
“Amanhã a imprensa vai acompanhar o resultado do relatório do Exército, das Forças Armadas, que vão apresentar, das eleições. Amanhã é o dia mais importante. Por que não foi hoje? Porque hoje com as eleições dos Estados Unidos e lá os Republicanos que nos representam estão na frente e se houver virada nós teremos um forte e importante apoio de uma das maiores potenciais do mundo porque lá também tem gente de bem”, bradava o manifestante.
Diante dele, centenas de pessoas, vestidas de verde e amarelo, repetiam slogans como “não vamos sair da rua até serem apuradas as denúncias”, “queremos ação das Forças Armadas Brasileiras como está previsto na Constituição”, e “queremos que não seja declarado ou empossado o suspeito eleito até que haja o resultado das investigações”.
O clima é de vigília.
Equipes do Exército e da Polícia Federal se alternam na ronda pelo acampamento, conforme informou um dos soldados que fazia a segurança do local. Há orientação para que repórteres evitem entrar no acampamento por questão de segurança. O local está cercado por grades.
Do lado de fora, a reportagem de O Antagonista conseguiu conversar com um dos organizadores que não quis se identificar. Cauteloso, e pedindo para não se identificar, ele explicou o motivo: “A gente sabe que pode ser preso pelo Alexandre [de Moraes]”.
Ele acrescentou que o movimento pretende fazer com que “a mensagem chegue ao exterior”. Para isso, uma pessoa que fala inglês faz parte da vigília e traduz cada fala dos oradores. Há também uma tradutora em espanhol.
Nas contas dos presentes, mil caminhões já estão concentrados ao redor da Praça dos Cristais, em frente ao QG do Exército em Brasília, e outros quatro mil estariam a caminho da Capital Federal.
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