Vídeo: Âncora da Fox News acusa gestão Biden de pressionar Bolsonaro
Tucker Carlson Tonight é o programa jornalístico mais assistido da tevê norte-americana. Em seu último episódio, o âncora da Fox News, emissora alinhada ao partido Republicano, de direita, denunciou as pressões do governo Joe Biden...
Tucker Carlson Tonight é o programa jornalístico mais assistido da tevê norte-americana. Em seu último episódio, o âncora da Fox News, emissora alinhada ao partido Republicano, de direita, denunciou as pressões do governo Joe Biden para que o presidente Jair Bolsonaro aceite o resultado das eleições que elegeram Lula no último domingo.
Suas críticas surgem no contexto das eleições de meio de mandato nos EUA — Biden pediu respeito aos resultados da votação, que ocorre na próxima terça-feira (8).
Na segunda-feira (31), dia seguinte à votação do segundo turno, o porta-voz do Departamento de Estados dos EUA, Ned Price, disse que “a votação reforça nossa confiança na força das instituições democráticas do Brasil, que desempenhou seu papel constitucional com eleições justas e livres com transparência”. Para Tucker Carlson, as autoridades norte-americanas só deveriam se manifestar nesse sentido após Bolsonaro aceitar a derrota.
Nas duas manifestações públicas que fez após a votação de domingo, Bolsonaro não falou sobre a derrota nas urnas, mas seu ministro-chefe da Casa Civli, Ciro Nogueira, anunciou que o gabinete de transição para o governo Lula será instalado a partir desta quinta-feira. A Casa Branca se manifestou sobre o gesto de Nogueira: “Estamos satisfeitos em ver que o presidente Bolsonaro reconheceu os resultados da eleição e autorizou o início do processo de transição”, disse a porta-voz Karine Jean-Pierre.
Carlson também critica o YouTube por censurar vídeos com questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral no Brasil, mas reverbera suspeitas que nem sequer o próprio Bolsonaro ousou manifestar após o encerramento da eleição.
O âncora diz que “há dúvidas sobre se todos os votos foram contados” e chegou a mencionar nesta semana que “vários apoiadores de Bolsonaro foram assassinados nas ruas” — ele baseia o comentário em um vídeo que estaria online, mas não é exibido no programa. Carlson, que tem dedicado boa parte de seus últimos programas a falar do Brasil, devido a seus receios sobre a influência da China no continente americano, também destacou a presença do diretor da CIA, William Burns, no Brasil, em março deste ano, para pedir que Bolsonaro aceitasse o resultado das eleições.
Ao não reconhecer a derrota, Bolsonaro cultiva as dúvidas de seus eleitores mais radicais sobre o processo eleitoral — baseadas também na impressão de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não foi isento durante a campanha —, mas o presidente não divulgou até agora o resultado da auditoria que os militares fizeram no primeiro turno sobre a votação eletrônica — a divulgação do relatório é uma das demandas dos apoiadores do presidente que protestam nas ruas.
Clique abaixo para acessar o vídeo:
Vídeo: Âncora da Fox News acusa gestão Biden de pressionar Bolsonaro
Tucker Carlson Tonight é o programa jornalístico mais assistido da tevê norte-americana. Em seu último episódio, o âncora da Fox News, emissora alinhada ao partido Republicano, de direita, denunciou as pressões do governo Joe Biden...
Tucker Carlson Tonight é o programa jornalístico mais assistido da tevê norte-americana. Em seu último episódio, o âncora da Fox News, emissora alinhada ao partido Republicano, de direita, denunciou as pressões do governo Joe Biden para que o presidente Jair Bolsonaro aceite o resultado das eleições que elegeram Lula no último domingo.
Suas críticas surgem no contexto das eleições de meio de mandato nos EUA — Biden pediu respeito aos resultados da votação, que ocorre na próxima terça-feira (8).
Na segunda-feira (31), dia seguinte à votação do segundo turno, o porta-voz do Departamento de Estados dos EUA, Ned Price, disse que “a votação reforça nossa confiança na força das instituições democráticas do Brasil, que desempenhou seu papel constitucional com eleições justas e livres com transparência”. Para Tucker Carlson, as autoridades norte-americanas só deveriam se manifestar nesse sentido após Bolsonaro aceitar a derrota.
Nas duas manifestações públicas que fez após a votação de domingo, Bolsonaro não falou sobre a derrota nas urnas, mas seu ministro-chefe da Casa Civli, Ciro Nogueira, anunciou que o gabinete de transição para o governo Lula será instalado a partir desta quinta-feira. A Casa Branca se manifestou sobre o gesto de Nogueira: “Estamos satisfeitos em ver que o presidente Bolsonaro reconheceu os resultados da eleição e autorizou o início do processo de transição”, disse a porta-voz Karine Jean-Pierre.
Carlson também critica o YouTube por censurar vídeos com questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral no Brasil, mas reverbera suspeitas que nem sequer o próprio Bolsonaro ousou manifestar após o encerramento da eleição.
O âncora diz que “há dúvidas sobre se todos os votos foram contados” e chegou a mencionar nesta semana que “vários apoiadores de Bolsonaro foram assassinados nas ruas” — ele baseia o comentário em um vídeo que estaria online, mas não é exibido no programa. Carlson, que tem dedicado boa parte de seus últimos programas a falar do Brasil, devido a seus receios sobre a influência da China no continente americano, também destacou a presença do diretor da CIA, William Burns, no Brasil, em março deste ano, para pedir que Bolsonaro aceitasse o resultado das eleições.
Ao não reconhecer a derrota, Bolsonaro cultiva as dúvidas de seus eleitores mais radicais sobre o processo eleitoral — baseadas também na impressão de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não foi isento durante a campanha —, mas o presidente não divulgou até agora o resultado da auditoria que os militares fizeram no primeiro turno sobre a votação eletrônica — a divulgação do relatório é uma das demandas dos apoiadores do presidente que protestam nas ruas.
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