Subprocuradores pedem abertura de inquérito contra diretor-geral da PRF
Integrantes da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal pediram a abertura de inquérito contra o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, por crime de prevaricação por não ter atuado para conter os protestos de bolsonaristas...
Integrantes da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal pediram a abertura de inquérito contra o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, por crime de prevaricação por não ter atuado para conter os protestos de bolsonaristas inconformados com o resultado das eleições.
Segundo informações que chegaram aos procuradores, a PRF já tinha conhecimento sobre pontos de bloqueio desde domingo à noite. Mas o órgão passou a adotar posturas mais incisivas para liberar as rodovias apenas a partir da noite de ontem, após determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Hoje, a PRF afirmou que ainda não sabe quem está por atrás das manifestações que bloqueiam rodovias brasileiras desde o domingo (30).
No pedido, os subprocuradores também argumentam que Vasques desobedeceu às determinações do Tribunal Superior Eleitoral, que proibiu operações relacionadas à transporte de eleitores, no domingo último.
“A conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, ao deixar de orientar as ações da instituição para o exercício de suas atribuições, no sentido de impedir o bloqueio das rodovias federais pode caracterizar o crime do artigo 319 do Código Penal”, afirmam os subprocuradores Elizeta de Paiva Ramos, José Adônis, Luiza Frischeisen e Francisco Sanseverino.
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