“O maquiavelismo de quinta categoria de Temer”
Os jornalistas comprados por Michel Temer incentivam sua candidatura presidencial. Mas é um erro, porque isso vai levar ao fracasso da missão militar no Rio de Janeiro...
Os jornalistas comprados por Michel Temer incentivam sua candidatura presidencial.
Mas é um erro, porque isso vai levar ao fracasso da missão militar no Rio de Janeiro.
Leia o editorial de O Globo:
“É indiscutível que o governo fluminense perdeu as condições de administrar o estado. Do ponto de vista objetivo, financeiro, por erros cometidos que agravaram os efeitos da crise fiscal do país, e, no aspecto político, pelo desmoronamento moral do grupo do governador Pezão. Alguns deles, presos. Em meio à debacle, a área de segurança desmoronou, e a criminalidade ganhou confiança.
A intervenção, portanto, se justifica, mas não pode ser manipulada com objetivos eleitoreiros ou quaisquer outros. A imagem do Exército está em jogo, assim como o direito da população de usufruir um padrão aceitável de segurança. Não se trata de questões menores que podem ser usadas e deixadas de lado a qualquer momento.
Se Temer e seu grupo palaciano exercitaram um maquiavelismo de quinta categoria, ao antecipar a inevitável intervenção, eles também conectaram seu futuro à manobra. E, para o bem de todos, a começar por eles, é preciso que a operação federal tenha sucesso (…).
Eleição é vital, por óbvio, para os políticos. Para Temer, tem uma importância adicional: continuar no refúgio do foro privilegiado, crucial para quem tem duas denúncias barradas na Câmara, prontas para irem à primeira instância tão logo o presidente deixe o cargo. Com essas manobras arriscadas, porém, Michel Temer pode é apressar o fim virtual do seu governo, antes de acabar o mandato em 31 de dezembro.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)