“Temer nunca me autorizou a fazer qualquer movimento de natureza eleitoral”
Elsinho Mouco soltou uma nota para tentar consertar o estrago feito por sua conversa com Bernardo Mello Franco...
Elsinho Mouco soltou uma nota para tentar consertar o estrago feito por sua conversa com Bernardo Mello Franco.
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A coluna do jornalista Bernardo Mello Franco de hoje, no O Globo, apresenta como sendo planos do governo aquilo que não passa de um conjunto desorganizado de opiniões que são minhas e só minhas. Por decisão livre do autor, onde poderia ter escrito apenas que Elsinho “acha” ou que Elsinho “gostaria”, preferiu escrever que “o Planalto quer” ou “na avaliação do Planalto”. Direito dele fazer essa opção, obrigação minha distribuir essa nota para explicar o mal entendido. Nunca falei, não falo, nem tenho alçada para falar em nome do governo. E se falasse em nome do governo, não exporia as minhas ideias a respeito dos assuntos perguntados, mas as do presidente. Que neste caso são diametralmente opostas às minhas. O presidente Michel Temer nunca me autorizou a fazer qualquer movimento de natureza eleitoral. Mais do que isso, para minha frustração, já me proibiu de tocar nesse assunto com ele. Todos que me conhecem, no entanto, sabem que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre achei que o presidente entraria para a história do Brasil como um presidente reformador, transformador, alguém que é capaz de enfrentar os problemas reais do Brasil com coragem. Não é de hoje que digo a todos com quem converso que um dia eu ainda o veria assumindo um papel maior do que seus adversários gostariam que tivesse. A diferença é que antes eu dizia isso sozinho e ninguém transcreveria minha opinião numa coluna de jornal porque parecia fantasia. Agora, quando outras vozes repetem o mesmo, a minha opinião passa a ser apresentada como um plano de governo que simplesmente não existe. E não existe, insisto, não porque eu não quero que exista. Não existe porque o presidente não quer que exista. A leitura da coluna deixa claro o quanto eu gostaria que ele fosse candidato, pelo quê agradeço o jornalista. Mas deixa de fazer as ressalvas que coloco nesta nota.
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