Hegemonias de PDT e PSB estão em risco no CE e em PE; na Bahia, ACM Neto lidera
Nos maiores colégios eleitorais da região Nordeste, o cenário que se desenha para o 1º turno neste domingo (2) é de ameaça às dinastias estaduais. Com o avanço de nomes ligados ao bolsonarismo no Ceará e a fragmentação do voto na esquerda em Pernambuco...
Nos maiores colégios eleitorais da região Nordeste, o cenário que se desenha para o 1º turno neste domingo (2) é de ameaça às dinastias estaduais. Com o avanço de nomes ligados ao bolsonarismo no Ceará e a fragmentação do voto na esquerda em Pernambuco, PDT e PSB podem, respectivamente, perder o espaço tradicional.
No Ceará, a candidatura de Roberto Cláudio (PDT), defendida por Ciro Gomes, rachou a base do partido no estado. Preterida na campanha, a governadora em exercício Izolda Cela saiu do partido e já declarou voto em Elmano de Freitas (PT).
A campanha do petista ganhou injeção de ânimo, e agora lidera a corrida junto a Capitão Wagner (União Brasil), candidato alinhado a Jair Bolsonaro. Os dois devem fazer o segundo turno no Ceará.
Em Pernambuco, o PT se associou à candidatura de Danilo Cabral (PSB) e preteriu a deputada federal Marília Arraes, que se desligou do partido. Ironicamente, Marília (Solidariedade), neta do ex-governador Miguel Arraes, lidera a corrida ao Palácio do Campo das Princesas.
O fraco desempenho de Cabral, atrás de Raquel Lyra (PSDB), pode deixar o PSB fora do governo que ocupa desde 2007.
Na Bahia, o que parecia ser uma candidatura tranquila de ACM Neto (União Brasil; foto) se tornou uma disputa mais apertada após ele ter se autodeclarado “pardo” e apelado para um bronzeamento artificial na reta final da campanha.
A vantagem do ex-prefeito de Salvador, de mais de 30 pontos, caiu para aproximadamente 13 pontos percentuais contra Jerônimo Rodrigues (PT). Existe chance de a disputa ir para o 2º turno.
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