A “intervenção” olímpica
Nada garante que a intervenção federal no Rio de Janeiro será bem-sucedida. No período em que o estado tinha mais homens nas ruas...
Nada garante que a intervenção federal no Rio de Janeiro será bem-sucedida.
No período em que o estado tinha mais homens nas ruas (cerca de 50 mil) – justamente durante os Jogos Olímpicos de 2016, sob comando deste mesmo general que agora coordena a intervenção –, o número de assaltos explodiu.
A onda de violência que vinha crescendo estabeleceu, naquele mês de agosto, um recorde histórico: foram 17.255 roubos, seis mil a mais do que o registrado no mesmo período de 2015 (11.290), segundo reportagem da Veja na ocasião.
“O que impressiona na ineficiência do aparato de segurança para a Olimpíada é que mesmo nas áreas de competições os números de assaltos registraram aumentos significativos. Na área de Copacabana e Leme – que concentrava muitos turistas e contava com militares do Exército por toda a parte – os 147 roubos dobraram em relação a agosto de 2015 (71). No Leblon e em Ipanema o salto foi de 98 para 137.”
Como o carnaval acabou, os turistas, dessa vez, já estão indo embora.
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