Agosto tem deflação recorde de 3,11% para produtor brasileiro
Nos acumulado de dois meses, a pressão sobre a inflação para o produtor brasileiro caiu para 12,16% até agosto, contra 17,94% até julho.
Nos acumulado de dois meses, a pressão sobre a inflação para o produtor brasileiro caiu para 12,16% até agosto, contra 17,94% até julho. A queda ocorreu por conta do resultado do IPP (Índice de Preços ao Produtor) em agosto, que registrou a maior variação negativa (-3,11%) desde o início da série histórica, em 2014. No acumulado do ano, o indicador atingiu 7,91%.
O maior contribuinte para a forte queda do indicador foi a indústria do refino de petróleo e biocombustíveis, responsável por quase um terço da retração dos custos ao produtor. O IPP mede a variação de preços na “porta da fábrica”, sem impostos e frete; portanto, não sofre interferência das medidas de redução do ICMS.
De acordo com o gerente do IPP, Alexandre Brandão, o que explica grande parte do resultado no mês passado é a apreciação do real frente ao dólar. Outro efeito relevante foi a queda recente nos preços das commodities no mercado internacional.
O dado deve ser bem recebido pelo mercado, porque os preços pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o indicador refletem boa parte dos custos da indústria nacional e podem indicar pressões inflacionárias menores no curto prazo.
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