Mercados em baixa em dia de volatilidade; aqui, IPCA-15 faz juros caírem
As Bolsas fecharam esta terça-feira (27) no vermelho, em um dia que começou parecendo que ia dar uma folga nas recentes quedas no mercado de ações...
As Bolsas fecharam esta terça-feira (27) no vermelho, em um dia que começou parecendo que ia dar uma folga nas recentes quedas no mercado de ações.
Pela manhã, as principais Bolsas do mundo operavam com ganhos. Mas uma fala de James Bullard, dirigente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), e dados mostrando aquecimento da economia norte-americana deram novas cores ao pregão.
Por volta do meio-dia, o S&P 500 começou a ceder com dados de vendas de novas casas acima do esperado pelo mercado. Com isso, a curva de juros nos EUA retomou o movimento de abertura (com taxas mais altas para diversos vencimentos), e as Bolsas devolveram os ganhos da manhã. A fala de Bullard sobre um possível comprometimento do sistema de metas de inflação também ajudou os índices a afundarem. No início da tarde, o índice norte-americano chegou a 3.623 pontos —menor nível desde 2020. No fim do dia, o indicador registrou queda de 0,21%, aos 3.647 pontos. A Nasdaq fechou perto da estabilidade, em alta de 0,25%.
A situação preocupante da economia britânica também reforçou o cenário pouco otimista do dia, com o rendimento dos títulos públicos de 30 anos negociados a 4,99% a.a., o maior nível em vinte anos. O movimento deixou claro o descasamento de expectativas entre o mercado e o BoE (Banco da Inglaterra, na sigla em inglês).
Por aqui, o Ibovespa não resistiu à pressão internacional e fechou em queda de 0,68%, aos 108.376 pontos. Apesar do mau humor generalizado, a curva de juros nacional registrou fechamentos nos vencimentos intermediários e longos, isto é, taxas futuras menores para empréstimos de prazos maiores.
O dólar registrou leve queda contra a moeda brasileira e era negociado a R$ 5,38 às 17h15.
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