Investidores atentos a eleição e IPCA-15; no exterior, pessimismo continua
A semana começa com mais quedas nos mercados acionários no exterior. Os investidores estão mais avessos ao risco em resposta ao pacote fiscal do Reino Unido...
A semana começa com mais quedas nos mercados acionários no exterior. Os investidores estão mais avessos ao risco em resposta ao pacote fiscal do Reino Unido anunciado na sexta-feira e prevê corte de impostos e congelamento da conta de energia. Taxas de juros na Grã-Bretanha alcançaram 4% a.a. para os títulos de 10 anos pela primeira vez desde 2010, e a moeda local está em baixa recorde.
Boa parte do mercado espera um reunião extraordinária do BoE (Bank of England) para os próximos dias em que os juros básicos serão elevados em 1%. O movimento inglês aprofundou o receio dos investidores de que os governos devem adotar políticas fiscais expansionistas para tentar conter a crescente insatisfação social, causando assim mais inflação e levando os juros a patamares ainda mais recessivos. Agora pela manhã, o Euro Stoxx 600 caía 0,73%.
Os preços das commodities também reagem às perspectivas de desaceleração global. O petróleo tipo Brent era negociado a US$ 85,82, às 7h55, em queda de 0,38%. O minério de ferro caía mais de 2% em Singapura, a US$ 96.
Por aqui, investidores mantêm a atenção à reta final do 1º turno das eleições à Presidência da República e à divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), também conhecido como prévia da inflação, na terça-feira às 9h. A expectativa é que o levantamento registre a segunda deflação consecutiva com -0,2% para o período entre agosto e setembro e 8,15% na leitura dos últimos 12 meses terminados dia 15 de setembro.
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