O depoimento que desmonta Marcelo Odebrecht
Não adiantou o esforço de Marcelo Odebrecht em construir com seus advogados uma estratégia para isolá-lo da gestão do grupo, das discussões sobre preço e pagamento de propina, colocando-o apenas como uma espécie de guia espiritual da Odebrecht. (Veja aqui, aqui e aqui)Em depoimento a Sérgio Moro, o ex-diretor Rogério Araújo escorregou e acabou desmontando a tese...
Não adiantou o esforço de Marcelo Odebrecht em construir com seus advogados uma estratégia para isolá-lo da gestão do grupo, das discussões sobre preço e pagamento de propina, colocando-o apenas como uma espécie de guia espiritual da Odebrecht. (Veja aqui, aqui e aqui)
Em depoimento a Sérgio Moro, o ex-diretor Rogério Araújo escorregou e acabou desmontando a tese.
A partir do minuto 16′, o juiz faz uma série de perguntas sobre sobre e-mails trocados por Marcelo Odebrecht com Roberto Prisco Ramos, da Odebrecht Óleo e Gás, sobre a construção e operação de sondas para a Petrobras.
Os e-mails, já publicados pelo Antagonista, são copiados para Rogério Araújo e Márcio Faria, que também está preso. Ao ser questionado por Moro, Rogério diz que todos os Líderes Empresariais (LE) na empresa estavam subordinados a Marcelo Odebrecht e procuravam passar o maior número de informações.
“O Roberto é LE (líder empresarial). Todos os LEs são subordinados ao Marcelo Odebrecht. O Márcio Faria é o LE da Engenharia Industrial”, diz.
Abaixo, o trecho do autointerrogatório em que MO diz que não interferia na gestão das empresas e que os “líderes empresariais” prestavam contas a uma diretoria e a um conselho de administração autônomos.
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