Como a Copa ajudou no combate à escravidão no Catar
Assim que o Catar foi escolhido, em 2010, para ser a sede da próxima Copa do Mundo de futebol, que começa em novembro deste ano, organizações de direitos humanos iniciaram uma campanha contra a escravidão institucionalizada nesse país e em muitas outras nações do Oriente Médio e da África, lembra a Crusoé...
Assim que o Catar foi escolhido, em 2010, para ser a sede da próxima Copa do Mundo de futebol, que começa em novembro deste ano, organizações de direitos humanos iniciaram uma campanha contra a escravidão institucionalizada nesse país e em muitas outras nações do Oriente Médio e da África, lembra a Crusoé.
“Em Omã, Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Líbano e Jordânia vigora o sistema conhecido como kafala (patrocínio), em que os trabalhadores são recrutados por um período longo e não podem mudar de emprego antes do final do contrato, sem autorização do patrão. Como eles ficam totalmente dependentes do empregador e nem sequer podem deixar o país sem sua permissão, isso favorece o trabalho forçado.”
“Entre os que se submetem a esse sistema há muitos indianos, nepaleses, filipinos quenianos e egípcios. ‘Esses trabalhadores migrantes, ao chegar ao país para trabalhar, acabam presos a uma armadilha, o que facilita a exploração deles’, diz a libanesa May Romanos, pesquisadora de Oriente Médio na Anistia Internacional. ‘Quando soubemos que o Catar seria a sede da Copa do Mundo, nós aproveitamos para colocar pressão no governo para melhorar as condições de trabalho’.”
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