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4 minutos de leitura 09.08.2022 16:53 comentários
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Confira os resultados de Itaú, Bradesco, Santander e BTG

Os grandes bancos privados já divulgaram seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2022. Neste Relatório Especial, iremos falar de Itaú, Bradesco, Santander e BTG Pactual. Descubra quem foi melhor...

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Confira os resultados de Itaú, Bradesco, Santander e BTG
Foto: JoelFotos/Pixabay

Os grandes bancos privados já divulgaram seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2022. Neste Relatório Especial, iremos falar de Itaú, Bradesco, Santander e BTG Pactual. Descubra quem foi melhor.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O maior banco da América Latina apresentou um lucro de R$ 7,7 bilhões, um crescimento de 17% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um retorno sobre patrimônio (ROE) de 20,8%, número bastante elevado.

Já o índice de cobertura (reserva para devedores duvidosos) fechou o trimestre 14% abaixo do primeiro trimestre de 2022. Caso ele mantivesse o mesmo nível de provisão, o lucro normalizado seria de R$ 4,4 bilhões. No entanto, o banco liderado pela família Setubal conta com um excesso de provisão superior ao que é exigido pelo Banco Central, em 34%, o que consideramos bastante conservador.

O patrimônio do banco cresceu R$ 6,7 bilhões, atingindo o total de R$ 160,7 bilhões, o maior aumento na comparação com os grandes bancos privados.

De forma geral, observamos o resultado como o melhor entre os bancos tradicionais.

Santander (SANB11)

O banco de controle espanhol reportou um lucro de R$ 4 bilhões, em linha com o mesmo período do ano anterior, apresentando um retorno sobre patrimônio de 20,8%.

No qualitativo, o Santander acabou surpreendendo com um índice de cobertura melhor na comparação com o trimestre anterior, de 224%. Foi um crescimento de 9% na reserva para perdas em comparação com o trimestre anterior, quando o índice foi de 215%.

No entanto, a melhora do número aconteceu porque o banco renegociou R$ 31,7 bilhões com clientes com risco de inadimplência, melhorando assim o nível da inadimplência da sua clientela.

A provisão complementar ficou 10% acima do regulatório exigido pelo Banco Central no fechamento trimestral e 3,3% abaixo do último resultado apresentado. Dessa forma, se mantido o nível de provisão adicional, o lucro normalizado do Santander seria de R $3 bilhões.

O patrimônio do banco cresceu R$ 1,1 bilhão, chegando ao total de R$ 80 bilhões. Esse aumento não foi em linha com o lucro da instituição, em razão da marcação a mercado da carteira de títulos públicos —que deve apresentar um desempenho melhor no terceiro trimestre, com a queda dos juros longos que estamos vendo no Brasil.

Bradesco (BBDC3)

O resultado do Bradesco reportou um lucro de R$ 7,1 bilhões, expansão de 11% na comparação com o mesmo período de 2021. O ROE foi de 18,1%.

Já o índice de cobertura para devedores duvidosos fechou o segundo trimestre de 2022 em 218%, queda de 27% na comparação com o trimestre anterior, que foi de 235%. Caso a instituição financeira tivesse mantido o mesmo índice de cobertura, o lucro do segundo trimestre de 2022 teria sido de R$ 3,2 bilhões. Já a provisão complementar do Bradesco está 18% acima do que o Banco Central exige.

O patrimônio do banco cresceu R$ 1,6 bilhão, atingindo o total de R$ 154 bilhões. Assim como no caso do Santander, o aumento não foi em linha com o lucro da instituição por causa da marcação a mercado da carteira de títulos públicos. Seguindo o mesmo racional acima, essa carteira deve apresentar um desempenho melhor no terceiro trimestre, com a queda dos juros longos que estamos vendo no Brasil.

BTG Pactual (BPAC11)

Na manhã desta terça (9), o maior banco de investimentos da América Latina divulgou o resultado do segundo trimestre de 2022: lucro de R$ 2,2 bilhões, elevação de 27% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o ROE foi de 21,6%.

O BTG manteve um alto nível de lucratividade, em linha com o primeiro trimestre de 2022; as receitas cresceram 20% e atingiram R$ 4 bilhões. Isso foi puxado pelos segmentos ligados aos juros, que são as partes patrimoniais do banco alocadas em dívida pública: elas foram, é claro, beneficiadas pela elevação das taxas de juros. Outra área que teve um aumento importante foi o setor de crédito, que é majoritariamente dedicado às grandes empresas.

O patrimônio líquido totalizou R$ 41,4 bilhões no período, crescimento anual de 18%. Por fim, o índice de cobertura foi de 228%, muito acima dos 166% reportados no 1T21.

Observamos como positivo o resultado do BTG.

Agora, se você quiser saber quais são os melhores bancos no Brasil para investir, clique aqui e conheça a série Ações Alpha, da casa de análise Inv.

João Abdouni, analista CNPI na Inv Publicações.

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