Assassinato em Foz: registro de acesso a câmeras da festa de petista foi apagado, diz perícia
A polícia revelou, em perícia apresentada nesta terça-feira (2), que fora apagado o registro de acesso às câmeras da festa de aniversário do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, assassinado por um apoiador de Jair Bolsonaro durante a celebração...
A polícia revelou, em perícia apresentada nesta terça-feira (2), que fora apagado o registro de acesso às câmeras da festa de aniversário do tesoureiro do PT Marcelo Arruda (foto), assassinado por um apoiador de Jair Bolsonaro durante a celebração.
Assim, não é possível descobrir se o assassino, o bolsonarista Jorge Guaranho, acessou as imagens, fosse por conta própria ou por terceiros, antes de invadir a festa, cujo tema era o PT, e atirar contra Arruda.
Segundo a perícia, o serviço de registro de acesso às câmeras estava ativado no dia do crime. Dois dias depois, às 8h57 do dia 11 de julho, os dados foram apagados.
A polícia não identificou, entretanto, nenhuma adulteração nas gravações do dia do crime.
O Ministério Público do Paraná denunciou, no dia 20 de junho, Guaranho (foto) por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.
O motivo fútil decorreu das “preferências político-partidárias antagônicas”.
Quanto ao perigo comum, os procuradores justificaram afirmando que, ao efetuar os disparos que mataram Arruda, Guaranho pôs em risco mais pessoas, no caso os presentes na festa de aniversário do petista.
A denúncia do MP do Paraná está de acordo com a conclusão da Polícia Civil, que, na sexta-feira (15), havia descartado denunciá-lo por crime de ódio com motivação política.
O agente penitenciário, cuja prisão preventiva já fora decretada, está internado devido aos ferimentos que sofreu na troca de tiros com Arruda.
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