PSB vive guerra interna após Molon resistir a abrir mão de candidatura
O PSB vive uma guerra interna após o deputado Alessandro Molon (foto) resistir a abrir mão de sua candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro...
O PSB vive uma guerra interna após o deputado Alessandro Molon (foto) resistir a abrir mão de sua candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro, informa O Globo.
“Sob bombardeiro das principais lideranças do PSB e do PT para que retire a sua candidatura ao Senado, Alessandro Molon ganhou o apoio do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, para seguir na disputa, compondo, com André Ceciliano (PT), duas postulações ao Senado na chapa de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio. A briga expôs a divisão no partido”, diz a reportagem.
De acordo com o jornal, o próprio Freixo é um dos que lideram a pressão sobre Molon, por causa do acordo que dá ao PT a vaga ao Senado. Nos últimos dias, Lula (PT) passou a se envolver diretamente na questão e procurou aliados no PSB para que Molon retire a candidatura.
Diante do impasse, Márcio França (PSB), que disputará uma vaga no Senado por São Paulo, defendeu, durante a convenção nacional do partido, na semana passada, que o partido asfixie financeiramente a campanha de Molon, caso ele não desista. À CNN, Siqueira descartou uma intervenção do comando nacional no diretório do Rio de Janeiro, que, sob comando de Molon, formalizou sua candidatura há 2 semanas. O presidente do PDB disse que não há um pacto “incondicional” com o PT.
“O PSB não aceitou entrar na federação com PT, PCdoB e PV por não aceitarmos abrir mão da sua autonomia, da possibilidade de escolhermos os nossos próprios candidatos. Nossas decisões são descentralizadas, cabem aos diretórios regionais. Apoiamos o PT em sete estados, enquanto eles nos apoiam em quatro”, afirmou Siqueira.
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