Exército admite ter liberado compra de fuzil para membro do PCC
O Exército admitiu nesta sexta-feira (22) ter liberado a compra de um fuzil por um integrante da facção criminosa PCC, o Primeiro Comando da Capital...
O Exército admitiu nesta sexta-feira (22) ter liberado a compra de um fuzil por um integrante da facção criminosa PCC, o Primeiro Comando da Capital, informa a Folha.
Segundo reportagem do jornal paulistano, o membro do PCC conseguiu obter do Exército o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) mesmo tendo uma ficha corrida com 16 processos criminais —incluindo cinco indiciamentos por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas.
O registro foi obtido em junho de 2021, já na gestão de Jair Bolsonaro. “Após receber o registro de atirador, o homem comprou duas carabinas, um fuzil [na foto], duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor das armas supera R$ 60 mil”, escreve a Folha.
O caso foi descoberto pela Polícia Federal, que apreendeu as armas em Uberaba (MG) na quinta da semana passada (14) após cumprir mandados de busca e apreensão na Operação Ludíbrio.
Em nota ao jornal, o Exército alegou que não havia impedimento para aprovar o certificado de registro de CAC do criminoso. A Força disse ter usado a autodeclaração de idoneidade e a certidão criminal do TJ de Minas Gerais para a análise. Afirmou, ainda, que a responsabilidade pela documentação é do “interessado”.
No governo Bolsonaro, como publicamos no fim de junho, o número de licenças de armas para civis cresceu quase cinco vezes.
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