Irmão de bolsonarista diz que crime em Foz do Iguaçu não foi político
A família do agente penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal e militante petista Marcelo Aloizio de Arruda a tiros, no último fim de semana, em Foz do Iguaçu...
A família do agente penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda a tiros, no último fim de semana, em Foz do Iguaçu, disse não acreditar que o crime tenha sido motivado por questões políticas.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, John Lenon Araújo, irmão de Guaranho, afirmou que o agente penal foi até o clube social da Aresf (Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física), onde ocorreu a festa, para fazer uma ronda. Ele era associado ao clube e, de acordo com o irmão, essa era uma rotina entre os membros da associação.
“Várias outras pessoas que eram associadas também faziam essa ronda. Então não foi nada de anormal como foi noticiado, é uma rotina deles fazerem isso. […] Eu tenho certeza que ele estava ali defendendo a família dele, foi somente isso. Não teve nada a mais do que isso. Meu irmão não estava nem aí que o cara era Lula, aniversário era do Lula, tema do Lula. […] Isso é indiferente, tenho certeza que para o meu irmão também. O cara é que, quando ouviu uma música do Bolsonaro, infelizmente, perdeu a linha”, disse.
O irmão de Guaranho também disse que ele não é um apoiador “fanático” do presidente Jair Bolsonaro (PL). A polícia investiga se o agente penal foi ao local após ter visto imagens das câmeras do local onde ocorria a festa com temática petista.
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