Câmara retoma votação de PEC kamikaze
A Câmara dos Deputados retomou, há pouco, a votação da PEC kamikaze. A votação, ainda em primeiro turno, foi interrompida pouco antes das 21 horas desta terça-feira (12), após instabilidades no painel de votação da Câmara...
A Câmara dos Deputados retomou, há pouco, a votação da PEC kamikaze. A votação, ainda em primeiro turno, foi interrompida pouco antes das 21 horas desta terça-feira (12), após instabilidades no painel de votação da Câmara. O texto-base já havia sido aprovado.
A solução do presidente Arthur Lira (PP-AL) foi de suspender a sessão até a manhã de hoje, mantendo válida a presença de quase 480 deputados. Parlamentares da oposição são contra, e exigem nova sessão.
A sessão foi iniciada com a questão de ordem por parte de deputados da oposição. PT, Novo, PDT, PSB e PSOL se manifestaram contra a manobra, alegando que a presidência não poderia suspender a sessão por mais de 60 minutos. Apenas o PSD foi a favor da suspensão, alegando que a questão foi uma “excepcionalidade”.
Lira disse que a suspensão por 60 minutos é para procedimentos de sessão, como construção de acordos em projetos de lei – e não “uma grave agressão ao funcionamento do poder Legislativo, seja ele casual, acidental ou proposital”.
Ele disse que ficou até 3h40 com a Polícia Federal na Casa, e os investigadores irão analisar o caso. Hoje, a Câmara funciona com a ajuda dos sistemas do Senado e do Serpro, já que as empresas contratadas não deram retornos.
“O que aconteceu ontem não é fato comum, não é normal, não é corriqueiro e eu espero que jamais aconteça”, disse Lira. “Nossa intenção foi a de preservar uma possibilidade regimental para que os deputados, numa votação de uma PEC importante e polêmica, que trazem efeitos sociais, econômicos e políticos de todo o tipo no Brasil, pudessem expressar sua vontade.”
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