Um e-mail divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que o Planalto pediu formalmente ao MEC para receber um dos pastores acusados de atuar no esquema de corrupção que envolve a pasta.

Datada de 7 de janeiro de 2021, a mensagem foi enviada pelo gabinete do então ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, cotado para ser o vice de Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial.

No e-mail, a Presidência solicitava, em nome do pastor Arilton Moura, uma audiência na pasta e cobrava retorno sobre as providências adotadas.

Arilton Moura esteve no MEC ao menos quatro vezes, em janeiro, após a solicitação da Casa Civil.

O pastor foi preso no dia 22 de junho na operação Acesso Pago, na qual também foi detido o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.