“Mudanças não estão no radar”, diz relator em plenário da PEC kamikaze
O relator da PEC kamikaze, Christino Áureo (PP-RJ), disse a O Antagonista há pouco que as mudanças no texto não estão no radar da base. “Tem pleitos, vontade da oposição por alterações, mas isso não está no nosso radar”, disse...
O relator da PEC kamikaze no plenário da Câmara, Christino Áureo (PP-RJ), disse a O Antagonista há pouco que as mudanças no texto não estão no radar da base.
“Tem pleitos, vontade da oposição por alterações, mas isso não está no nosso radar”, disse.
Como mostramos mais cedo, a oposição, capitaneada pelo PT, pretende ampliar os benefícios e incluir um vale-combustível aos motoristas de aplicativo. Assim, o impacto fiscal da PEC seria de R$ 45 bilhões – R$ 4 bilhões a mais que o atual.
Áureo explicou que os novos benefícios desencadearam problemas operacionais.
“Temos problemas para o benefício chegar na ponta, problemas de pagamento das parcelas referentes a julho e agosto. A PEC não tem nada a ver com a eleição, mas a pressa é para operacionalizar os benefícios, como no caso dos auxílios caminhoneiro e taxista”, explicou.
O deputado disse que a inclusão de novas categorias como motoristas de aplicativo pode ficar só para o próximo ano.
“Não nos impede de incluir novas categorias nos benefícios no próximo ano, mas depende do orçamento de 2023”, declarou.
Ele confirmou que dois turnos da PEC serão votados em plenário ainda nesta tarde (7).
“O objetivo é votar rapidamente e promulgar, sem voltar ao Senado”, ressaltou.
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