A disputa pela liderança da retomada que ainda inexiste para o povo
As conversas de candidaturas a presidente ainda serão irrisórias antes do julgamento de Lula, no dia 24, avalia Vinicius Torres Freire na Folha. "De corpo presente ou ausente, o líder petista define a geometria da eleição. Ainda assim, a turma de Michel Temer se dá cotoveladas a fim de...
As conversas de candidaturas a presidente ainda serão irrisórias antes do julgamento de Lula, no dia 24, avalia Vinicius Torres Freire na Folha.
“De corpo presente ou ausente, o líder petista define a geometria da eleição.
Ainda assim, a turma de Michel Temer se dá cotoveladas a fim de ver quem marca 3% dos votos em eventual pesquisa eleitoral ou sobe no poleiro de cima para cantar mais alto sobre as definições políticas do Planalto. É apenas um dos sinais de desordem provinciana no governismo.”
Freire então lista trapalhadas do governo na virada do ano e, mais adiante, retoma:
“Por falar nisso, opróbrios, no dia 11 a nota de crédito do governo do Brasil foi rebaixada. Como se não bastasse, logo a seguir Meirelles e Maia voltaram a se bater, desviando-se de assumir responsabilidades pelo fiasco.
Temer, que deixara M&M amuados com elogios a Geraldo Alckmin, teve de intervir no fogareiro de vaidades, de novo. O pessoal do DEM saiu batendo em Meirelles, em público e privado, mesmo que Maia ainda nem seja candidato ao Planalto, pois é difícil que deixe uma reeleição certa para presidir a Câmara. Ainda assim, quer mostrar que agora também manda no pedaço, o grão-ducado do Baixo Clero.
Como a política está em desordem extensa, meio solta no espaço social, e o governo é esse universo de pequenez, a gente vê essas cenas de desarticulação política por um individualismo de avidez primária. Pelo quê? Pelo direito de se dizer ‘líder’ da retomada econômica que ainda inexiste para o povo, um povo que detesta do fundo da alma o que diz respeito a este governo.”
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