Bolsonaro não queria ser ‘cacique’ do Patriota, diz assessor
Gustavo Bebianno negou também a acusação de que Jair Bolsonaro quisesse ter o domínio total do Patriota para continuar no partido e lançar por ele a sua candidatura ao Planalto...
Gustavo Bebianno negou também a acusação de que Jair Bolsonaro quisesse ter o domínio total do Patriota para continuar no partido e lançar por ele a sua candidatura ao Planalto.
“Se o Jair quisesse um partido, ele teria constituído um dois anos atrás, um ano atrás. Tem cacife político pra isso. O interesse dele não é ser cacique de partido. É chegar à Presidência.”
O advogado e assessor do deputado também afirmou que o presidente do Patriota, Adilson Barroso, “fala, fala, fala” e não escuta, e que sua sigla tenta se manter viva lançando mão de “velhas estratégias políticas”.
“Quando começou a negociação [com o Patriota], era interesse que, no Rio, um Bolsonaro fosse presidente do partido. Só que, com o passar do tempo, vimos que, no estado X, tinha lá como presidente uma pessoa que não interessa, que vendia legenda, que faz balcão de negócios”, declarou Bebianno a O Antagonista.
“Quando nos deparávamos com esse tipo de situação, era solicitado que a pessoa saísse. ‘Olha, esse cara não dá pra ficar. O cara tem a ficha suja.’ Situações assim foram gerando muito desgaste, em vários estados”, acrescentou o assessor.
“O Adilson não mudou o espírito dele. Quer um deputado como um produto pra alavancar o partido dele, mas não quer incorporar o espírito de uma nova política.”
(Confira aqui a primeira e a segunda partes da entrevista.)
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