Bolsonaro diz que ex-MEC “nem devia ter sido preso”: “Boto a mão no fogo pelo Milton”
Em sua live semanal, Jair Bolsonaro classificou como injusta a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi ontem alvo de uma operação da Polícia Federal. Ribeiro é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta...
Em sua live semanal, Jair Bolsonaro classificou como injusta a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi ontem alvo de uma operação da Polícia Federal. Ribeiro é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta.
Para o presidente da República, o ex-auxiliar palaciano “nem devia ter sido preso”, pois faltou materialidade na decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, responsável pela decisão.
“Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele. Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton. Assim como boto [a mão no fogo] por todos os meus ministros, porque eu conheço a vivência [deles] e dificilmente eles vão cometer um ato de corrupção”, disse Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro criticou a manifestação do juiz de Brasília e afirmou que o magistrado já concedeu outras decisões desfavoráveis ao governo federal.
“O juiz que decretou a prisão foi o mesmo que deu uma liminar para me multar em R$ 2 mil, cada vez que eu fosse flagrado na rua sem máscara. Houve outras ações, contra o secretário da fundação palmares, Sérgio Camargo, inclusive. Daí você vai ver o processo [de Milton Ribeiro], o MPF em Brasília foi contra a prisão. Foi contra a prisão. Geralmente, o juiz segue esse entendimento. O MPF foi contra a prisão porque não tinha indício de prova [contra o ex-MEC]”, acrescentou o presidente.
“Hoje, o desembargador do TRF de Brasília [Ney Bello] concedeu uma liminar e o Milton vai responder [o processo] em liberdade. [Ele] Nem devia ter sido preso. Olha a maldade: tem a [prisão] preventiva e a temporária, né? [O juiz] Deu logo a preventiva; seria até a campanha. Quando acabasse, ele estaria em liberdade. Essa seria a ideia, caso não tivéssemos pessoas isentas que são a maioria das pessoas do Judiciário. Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, [ele] que responda pelos seus atos”, declarou Bolsonaro.
O presidente da República ainda minimizou o depósito de R$ 60 mil pelo pastor Arilton Moura – um dos lobistas do MEC – na conta de Milton Ribeiro. A defesa do ex-ministro explicou que os valores são fruto de uma negociação de um Kia Sportage, modelo 2016 entre a filha do pastor Arilton e a filha de Milton.
“Ué, cada um pode ter R$ 50 mil na sua conta. Se você vender um imóvel, você pode ter R$ 200 mil na tua conta. Qual o problema? É uma movimentação atípica? É! Qualquer movimentação acima de R$ 10 mil é atípica e o COAF começa a observar. Não tinha materialidade nenhuma para a prisão do Milton. Mas serviu para desgastar o governo, para fazer uma maldade com a família do Milton”, concluiu Bolsonaro.
Assista:
Bolsonaro diz que ex-MEC “nem devia ter sido preso”: “Boto a mão no fogo pelo Milton”
Em sua live semanal, Jair Bolsonaro classificou como injusta a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi ontem alvo de uma operação da Polícia Federal. Ribeiro é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta...
Em sua live semanal, Jair Bolsonaro classificou como injusta a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi ontem alvo de uma operação da Polícia Federal. Ribeiro é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta.
Para o presidente da República, o ex-auxiliar palaciano “nem devia ter sido preso”, pois faltou materialidade na decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, responsável pela decisão.
“Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele. Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton. Assim como boto [a mão no fogo] por todos os meus ministros, porque eu conheço a vivência [deles] e dificilmente eles vão cometer um ato de corrupção”, disse Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro criticou a manifestação do juiz de Brasília e afirmou que o magistrado já concedeu outras decisões desfavoráveis ao governo federal.
“O juiz que decretou a prisão foi o mesmo que deu uma liminar para me multar em R$ 2 mil, cada vez que eu fosse flagrado na rua sem máscara. Houve outras ações, contra o secretário da fundação palmares, Sérgio Camargo, inclusive. Daí você vai ver o processo [de Milton Ribeiro], o MPF em Brasília foi contra a prisão. Foi contra a prisão. Geralmente, o juiz segue esse entendimento. O MPF foi contra a prisão porque não tinha indício de prova [contra o ex-MEC]”, acrescentou o presidente.
“Hoje, o desembargador do TRF de Brasília [Ney Bello] concedeu uma liminar e o Milton vai responder [o processo] em liberdade. [Ele] Nem devia ter sido preso. Olha a maldade: tem a [prisão] preventiva e a temporária, né? [O juiz] Deu logo a preventiva; seria até a campanha. Quando acabasse, ele estaria em liberdade. Essa seria a ideia, caso não tivéssemos pessoas isentas que são a maioria das pessoas do Judiciário. Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, [ele] que responda pelos seus atos”, declarou Bolsonaro.
O presidente da República ainda minimizou o depósito de R$ 60 mil pelo pastor Arilton Moura – um dos lobistas do MEC – na conta de Milton Ribeiro. A defesa do ex-ministro explicou que os valores são fruto de uma negociação de um Kia Sportage, modelo 2016 entre a filha do pastor Arilton e a filha de Milton.
“Ué, cada um pode ter R$ 50 mil na sua conta. Se você vender um imóvel, você pode ter R$ 200 mil na tua conta. Qual o problema? É uma movimentação atípica? É! Qualquer movimentação acima de R$ 10 mil é atípica e o COAF começa a observar. Não tinha materialidade nenhuma para a prisão do Milton. Mas serviu para desgastar o governo, para fazer uma maldade com a família do Milton”, concluiu Bolsonaro.
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