Pacheco cobra “reação organizada” do Senado sobre desaparecidos na Amazônia
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ordenou que a Casa tenha uma "reação organizada" para responder ao desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips, ocorrido há oito dias na Amazônia...
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ordenou que a Casa tenha uma “reação organizada” para responder ao desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips, ocorrido há oito dias na Amazônia. Em fala no plenário do Senado, Pacheco orientou os senadores a resolverem não apenas o “problema pontual” do sumiço, mas do “problema crônico” da região, de crimes ambientais e tráfico de drogas.
“Para além do sentimento de solidariedade com as famílias de Bruno Pereira e Dom Phillips, disse que precisamos reagir. A Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Meio Ambiente e Comissão de Direitos Humanos do Senado devem se organizar para se fazer presentes para identificar quais os reais problemas e diagnosticá-los”, disse Pacheco, durante sua a sessão de hoje.
Mais cedo, o Senado criou uma comissão externa onde membros das três comissões irão até Atalaia do Norte (AM), cidade onde o desparecimento ocorreu. Pacheco disse que a indignação, aflição e ansiedade é grande, mas também a força do Senado de colocar as coisas em seu devido lugar.
“O Senado não pode fechar os olhos e se furtar. Gostaria de instar os senadores e senadoras, independente de partido, de linha ideológica, de serem base ou oposição ao governo federal, que o Senado federal possa reagir, com os instrumentos que tem nessas condições, para se ombrear com a sociedade e a comunidade da região contra a criminalidade organizada”, continuou.
Citando o fato de que Bruno Pereira atuava na cooperação pública contra criminosos ambientais e traficantes de drogas, Pacheco também definiu a morte como “ofensa gravíssima ao estado brasileiro e às instituições brasileiras” e que ” nós, como, Senado não podemos tolerar esta atrocidade.”
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