Defesa de Ronnie Lessa vai ao STF contra júri popular por morte de Marielle
A defesa do policial militar reformado Ronnie Lessa foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a suspensão do tribunal do júri, que deve julgá-lo pelo homicídio da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018...
A defesa do policial militar reformado Ronnie Lessa foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a suspensão do tribunal do júri, que deve julgá-lo pelo homicídio da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018. Em um pedido encaminhado ao tribunal na terça-feira (7), os advogados que o representam alegam que as razões que o levaram a julgamento popular seriam ilegais.
Ronnie, principal acusado pelo crime, alega que não pode ser acusado de “motivo torpe”, uma vez que não se sabe a razão do crime. “Como já exaustivamente demonstrado, as supostas ‘pesquisas’ são oriundas de matérias jornalísticas. Ademais, ter uma posição política diferente da vítima não é suficiente para afirmar que este seja o motivo do crime“, escreve, os advogados Fernando Santana e Bruno Castro da Rocha.
Em 2020, o juiz responsável pelo caso aceitou que Ronnie fosse julgado em júri popular, no caso de Marielle, por homicídio qualificado por motivo torpe, com uso de emboscada e/ou recurso que dificulte a defesa da vítima.
Ele também é acusado das mesmas qualificadoras pela morte de Anderson Gomes – com o acréscimo de que Ronnie teria o objetivo de assegurar a execução ou a ocultação de outro crime com a morte do motorista da vereadora. Mês passado o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia negado o mesmo pedido do policial reformado.
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