Custo de troca da presidência da Petrobras é de R$ 1,3 milhão
Reportagem do Estadão publicada pelo site do jornal nesta terça-feira (31) estima que, a cada vez que Jair Bolsonaro decide trocar a presidência da Petrobras (foto), a operação custe R$ 1,3 milhão aos cofres da estatal...
Reportagem do Estadão publicada pelo site do jornal nesta terça-feira (31) estima que, a cada vez que Jair Bolsonaro decide trocar a presidência da Petrobras (foto), a operação custe R$ 1,3 milhão aos cofres da estatal.
Segundo o jornal paulistano, isso é o que uma companhia do porte da petroleira gasta para preparar uma assembleia virtual de acionistas, passo necessário para trocar o comando da empresa. O presidente da Petrobras tem de fazer parte do Conselho de Administração da estatal; para isso ele precisa ser eleito conselheiro pelos acionistas em assembleia e ter sua indicação votada pelo conselho.
“A última assembleia promovida pela petroleira tem menos de dois meses, e uma nova é esperada para acontecer nos próximos 45 dias para atender a indicação de Caio Paes de Andrade para substituir José Mauro Coelho na presidência. Ele será o quarto presidente em menos de três anos e meio anos de governo Bolsonaro”, escreve o Estadão.
O jornal prossegue: “Segundo advogados especializados em governança, montar uma assembleia virtual para uma companhia do porte da Petrobras envolve vários fatores, que além de custos, demandam o envolvimento dos executivos da empresa que poderiam estar concentrados em outros projetos de interesse da companhia”.
O especialista em governança Renato Chaves disse ter recebido da própria Petrobras a estimativa de R$ 1,3 milhão gasto a cada troca de presidente, o que fontes da estatal confirmaram ao Estadão. “Ficar trocando de presidente toda hora não é brinquedo, custa muito à empresa”, afirmou Chaves.
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