Bolsonaro tenta barrar relatório sobre assessor indiciado pela PF
A Advocacia-Geral da União contestou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de mandar a PF produzir um relatório sobre o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, diz a Folha. Na última segunda, o ministro do Supremo Tribunal Federal deu 15 dias para...
A Advocacia-Geral da União contestou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de mandar a PF produzir um relatório sobre o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, diz a Folha.
Na última segunda, o ministro do Supremo Tribunal Federal deu 15 dias para a corporação elaborar um “relatório minucioso” de análise do material colhido em uma quebra de sigilo obtida durante a investigação sobre a divulgação de um inquérito sigiloso da corporação a respeito de um ataque hacker ao TSE. Bolsonaro e Cid são investigados.
Para a AGU, sem qualquer pedido formulado pela Procuradoria-Geral da República, Moraes insiste em diligências desnecessárias e parece estar pautado “na estratégia do fishing expedition”. Alega também que é evidente “a absoluta ausência de necessidade para nova remessa dos autos à Polícia Federal” frente ao conteúdo definitivo e conclusivo das últimas manifestações da PGR.
“Revela injustificável excesso de prazo e abuso investigatório”, complementa.
De acordo com a PF, Cid também participou de diversos atos de desinformação. Segundo a corporação, dados encontrados na quebra de sigilo telemático do ajudante de ordens indicam sua participação na live de outubro do ano passado em que Bolsonaro fez uma associação mentirosa entre a vacinação contra a Covid e o desenvolvimento da Aids.
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