Haja potência: em três anos, Forças Armadas gastaram R$ 33,5 milhões em Viagra
Entre os anos de 2019 e 2022, as Forças Armadas compraram 11,2 milhões de comprimidos do Citrato de Sildenafila de 20, 25 e 50 miligramas, também conhecido como Viagra. O gasto pode ter chegado a aproximadamente R$ 33,5 milhões...
Entre os anos de 2019 e 2022, as Forças Armadas compraram 11,2 milhões de comprimidos do Citrato de Sildenafila de 20, 25 e 50 miligramas, também conhecido como Viagra. O gasto pode ter chegado a aproximadamente R$ 33,5 milhões.
Os dados foram levantados pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que pediu há pouco a convocação do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para explicar a compra de Viagra pelas Forças Armadas. O pedido foi feito à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara
O contrato de compra foi firmado entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha Brasileira (UASG 765741) e a empresa EMS S/A.
No início do mês, o parlamentar já havia acionado o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas para investigar a aquisição de 60 próteses penianas, no valor de R$3,5 milhões, para unidades ligadas ao Exército e de 35 mil comprimidos de Viagra, com indícios de superfaturamento, para atender Marinha, Exército e Aeronáutica.
Vaz também quer explicações sobre o contrato do Laboratório Farmacêutico da Marinha com a farmacêutica EMS para transferência da tecnologia de fabricação do Citrato de Sildenafila. O parlamentar quer detalhes sobre os motivos pelos quais a Marinha está interessada em produzir o Viagra.
“Queremos saber do ministro qual o critério adotado para decidir a produção de medicamentos pelas Forças Armadas. Por que a opção de investir dinheiro público para fabricar Viagra em detrimento de outros remédios, como antibióticos e analgésicos, por exemplo?”, afirmou o parlamentar.
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