A ‘guerra fria’ das CPIs no Senado
Lideranças tanto da base quanto da oposição no Senado admitem que dificilmente será instalada alguma nova CPI na Casa antes das eleições deste ano. Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a coletar as 27 assinaturas...
Lideranças tanto da base quanto da oposição no Senado admitem que dificilmente será instalada alguma nova CPI na Casa antes das eleições deste ano.
Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (foto) chegou a coletar as 27 assinaturas para instaurar uma investigação relacionada ao lobby de pastores no MEC. Mas três parlamentares retiraram seus apoios: Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Weverton Rocha (PDT-MA) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Do outro lado, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Portinho (PL-RJ) conseguiram o número mínimo de assinaturas para instaurar uma CPI das obras paradas, que investigaria os governos do PT e de Michel Temer (MDB).
Apesar disso, os senadores governistas admitiram em caráter reservado a O Antagonista que o pedido de CPI de obras paradas tem o objetivo de arrefecer o ânimo da oposição e que a solicitação somente será protocolada caso Randolfe Rodrigues insista com a ideia de investigar, mais uma vez, o governo Bolsonaro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)