O Congresso ainda não divulgou os nomes dos parlamentares que foram responsáveis pelas emendas do orçamento secreto, mesmo após quase um mês do fim do prazo estabelecido pelo STF.

Em dezembro, a ministra Rosa Weber deu 90 dias para que houvesse ampla transparência dos repasses. Câmara, Senado e governo deveriam ter prestado as informações até 17 de março.

Questionado por O Globo, o Congresso admite o descumprimento em razão da “complexidade dos documentos que devem ser fornecidos”. “A documentação está sendo levantada junto a prefeituras e associações”.

Entre 2020 e 2021, parlamentares indicaram R$ 36 bilhões a prefeituras e municípios por meio das chamadas emendas de relator, que compõem o orçamento secreto. O mecanismo tem sido usado pelo governo para beneficiar aliados, que destinam os recursos para seus redutos eleitorais.