Lula no TRF-4: a “velocidade seletiva” é uma necessidade
A defesa de Lula quer saber se o TRF4 passou na frente de outros o processo de Lula, como se isso fosse suspeito. Trata-se de rematada bobagem...
A defesa de Lula quer saber se o TRF4 passou o processo de Lula na frente de outros, como se isso fosse suspeito.
Trata-se de rematada bobagem.
Na organização das pautas, os tribunais consideram vários critérios — e não apenas a antiguidade.
Não é incomum que a relevância leve um caso a ser julgado antes.
Na área cível, causas de pequeno valor “furam a fila” porque fixarão a tese para milhares de ações semelhantes.
Na área criminal, não é diferente. O STF julgou o mensalão fora da ordem de antiguidade dos processos penais. Por quê? Porque era preciso esclarecer, pela sua relevância social, se uma quadrilha de corruptos havia tomado conta do Estado.
O caso de Lula no TRF-4 segue o mesmo critério. Um presidente da República que teria usado a mais alta instituição do país para corromper receberia prioridade em qualquer tribunal do mundo. Ainda mais quando o réu quer voltar a ser presidente.
A “velocidade seletiva” não é ilegalidade, mas necessidade.
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